<i>CP</i> vendeu a <i>Tex</i>

Os trabalhadores da TEX foram informados por email de que a CP decidiu alienar aquela sua empresa. As mensagens foram enviadas sexta-feira e o negócio com a Urbanos foi concretizado na segunda-feira, configurando «mais uma operação de alienação e retalho em empresas do sector público, ameaçando o futuro dos postos de trabalho», como considera Bruno Dias, deputado do PCP, numa pergunta que endereçou ao Governo.
Para hoje, o Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sector Ferroviário estava a preparar uma ronda de reuniões com o pessoal da TEX (em substituição de uma concentração que chegou a estar marcada para junto da sede da CP), com vista a analisar as consequências da venda e as acções a desencadear para salvaguardar o emprego e os direitos. Ontem, o SNTSF/CGTP-IN teve já uma primeira reunião com os novos donos da empresa de transporte expresso de mercadorias.
Na pergunta que dirigiu ao Ministério dos Transportes, na segunda-feira, Bruno Dias salienta que «esta situação, provocada pelo conselho de gerência da CP, para além de imoral e inaceitável, constitui uma violação da legislação em vigor, quanto à informação aos trabalhadores e suas estruturas representativas» e questiona que medidas foram tomadas pelo Governo para garantir os postos de trabalho e os direitos dos trabalhadores da TEX.

EDP

Um plenário nacional de dirigentes e delegados sindicais da Fiequimetal/CGTP-IN nas empresas do Grupo EDP e REN tem lugar hoje, em Coimbra, para analisar o decurso das negociações salariais. Os sindicatos acusam as empresas de argumentarem com a «crise» para limitar a actualização salarial, enquanto mantém, até 2012, a perspectiva de aumento continuado dos dividendos para os accionistas.


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